Empoleirada na escada, limpa as persianas e oferece bolo de abacaxi. Bom também, mas melhor mesmo são os caldos, feitos com sorrisos e mãos cheias.
Com olhos sonhadores espia pela janela o azul e aguado dezembro. E aí ensina, sem perceber, a rima do ciclo das águas no cerrado:
'O ruim é que a chuva não tem paradeiro. Agora é o tempo inteiro, até janeiro. Se é ano bissexto, até fevereiro'.
Depois voltamos a esturricar.
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