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31.8.11

Sonhos descartáveis

No império do consumo, jovens desistem do futuro e do corpo mergulhando de ponta no iluminado saguão.

Emos, explicaram estereotipando. Sombriamente presos em beco sem saída, afogados na melancolia que cega e paralisa as mudanças, grito mudo apodrecendo na garganta. 

Autoimolação, sacrifício como protesto?

Lavaram o sangue, desencardiram o chão. Blindaram de vidro os andares e agora ninguém pula mais: pode sentir a emoção descabida que for, tanto faz.

As lojas continuam vendendo.