No império do consumo, jovens desistem do futuro e do corpo mergulhando de ponta no iluminado saguão.
Emos, explicaram estereotipando. Sombriamente presos em beco sem saída, afogados na melancolia que cega e paralisa as mudanças, grito mudo apodrecendo na garganta.
Autoimolação, sacrifício como protesto?
Lavaram o sangue, desencardiram o chão. Blindaram de vidro os andares e agora ninguém pula mais: pode sentir a emoção descabida que for, tanto faz.
As lojas continuam vendendo.